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O Brasil que não se manifesta

ESCRITO POR FELIPE MOURA BRASIL 
Em qualquer país onde a camada intelectual troca o seu papel de examinar a verdade e dizê-la pelo de exercitar uma militância política disfarçada, legitimadora de toda sorte de terrorismo, a queda da moralidade geral e a consequente ascensão dos próprios terroristas ao poder é incontornável.

Alguma manifestação hoje pela prisão do Lula, "O chefe" do mensalão (segundo o livro do Ivo Patarra e o bom senso) e "amigo íntimo" de Rosemary Noronha, a quem deu uns presentinhos e mordomias pagos com o dinheiro do povo que ele até hoje jura defender?

Algum ato contra o Foro de São Paulo, a entidade que esse mesmo Lula fundou junto com o ditador genocida Fidel Castro e que, com a participação de grupos terroristas como as Farc e demais partidos comunistas latino-americanos, articulou a bem-sucedida tomada do poder em todo o continente, debilitando a soberania nacional e facilitando o tráfico de drogas no país dos 50 mil homicídios por ano, onde aliás os menores incendeiam os maiores, com a certeza da impunidade?
Alguma manifestação contra cada intelectual brasileiro - e/ou seu órgão de mídia - que ocultou da população a existência da maior organização criminosa de todos os tempos - o Foro de São Paulo - durante 16 anos?
Algo contra o terrorismo do Movimento Passe Livre, da CUT, da UNE, da Juventude do PT, do PCO, do PSTU, do PSOL, que infernizou a vida de uma população muito maior do que a multidão de "idiotas úteis" que reuniu - ávidos por uma foto de cara pintada para postar no Instagram e serem aplaudidos pelos miguxos -, paralisando o trânsito em diversas capitais, depredando patrimônio público, impedindo de trabalhar aqueles mesmos contribuintes dos quais exigem o financiamento tanto para os serviços que se recusam a pagar quanto para os seus próprios atos de terror (e até para as suas fianças!) através de um Estado cada vez maior e mais próximo de seus ideais socialistas?
Alguma manifestação hoje nem que seja contra o Big Brother Obama, que agora sabe de tudo da sua miserável vidinha? Alguma? Não?

Então me deixem estudar, que é o que vocês deveriam estar fazendo, seus manés. Alguém tem de educar as suas histéricas e manipuláveis pessoinhas.

Como diria o maior sábio do país:

"Eu sei o que estou fazendo, e os senhores não sabem o que dizem."

* * *
Revoltados como Jabor

Arnaldo Jabor aderiu.

Primeiro, tinha dito que aqueles jovens não valiam 20 centavos. Agora, descobriu que o movimento é por "muito mais de 20 centavos". É verdade: quando a questão específica se revela um embuste, o jeito esquerdista é torná-la mais geral. Foi assim que o "aquecimento global" virou "mudança climática". É assim que os 20 centavos viraram tudo e qualquer coisa com que você esteja insatisfeito. Como Jabor poderia não aderir a isso? Ser Jabor é ser exatamente (sic) contra tudo e qualquer coisa - o que nada mais é do que uma forma dissimulada de ser a favor.

Em maio de 2004, Diogo Mainardi escreveu: "Um amigo meu chamou Arnaldo Jabor de 'revoltado a favor'. Antes ele era revoltado a favor de Fernando Henrique. Agora é revoltado a favor de Lula. Continua revoltado. Continua a favor." Nove anos depois, Jabor continua o mesmo revoltado a favor. Agora, de Dilma. Agora, do terrorismo juvenil. A única diferença é que ele vem tentando parecer mais revoltado num dia, e mais a favor no outro.

Eu não vejo necessidade. Para quem criticou o movimento dos 20 centavos chamando os jovens de "anarquistas", qual é a grande mudança em aplaudi-lo "justamente porque não tem um rumo e um objetivo certo a priori"? Jabor podia parar de se preocupar com essa história de "Eu errei, cometi um erro de avaliação", como se já tivesse feito alguma. Na crítica ou no elogio, na saúde ou na doença, a gente sabe que ele está sempre do mesmo lado. Sempre a favor dos marxistas como ele, que dependem dos seus serviços para ocultar do público a causa dos problemas do país.

Jabor quer saber por que os aeroportos, rodavias, ferrovias estão em frangalhos, as obras custam o dobro dos orçamentos, a inflação está voltando, a infraestrutura está destruída etc. "Por quê? Por quê? Por quê?", pergunta aos ouvintes da CBN, como se não fosse ele o suposto intelectual que devesse dar essa resposta e como se não a estivesse dando no momento mesmo em que pergunta.

É simples: em qualquer país onde a camada intelectual troca o seu papel de examinar a verdade e dizê-la pelo de exercitar uma militância política disfarçada, legitimadora de toda sorte de terrorismo, a queda da moralidade geral e a consequente ascensão dos próprios terroristas ao poder é incontornável. O Brasil de hoje é o resultado da atuação de muitos revoltados, ou não, a favor da esquerda revolucionária petista e de sua bem-sucedida estratégia de poder continental através do Foro de São Paulo.

Jabor, mais uma vez, faz apenas jus ao seu papel e joga os porquês para a arquibancada: "O Passe Livre pode nos ajudar a responder essas perguntas", diz ele.

É verdade. Só faltou dizer com quantos coqueteis molotov.


* * * * *

Notas do meu plantão virtual

1.

OU ME ATENDE, OU PARO TUDO, SACOU?

"A gente continua na rua até o prefeito [Fernando Haddad] e o governador [Geraldo Alckmin] decidirem revogar o aumento do ônibus e dos trens, caso contrário a gente vai continuar colocando as nossas forças nas ruas, ocupando ruas importantes e parando a cidade." (Nina Capello, integrante do Movimento Passe Livre, em entrevista à Folha Online.)

Lindo, não? É o terrorismo de esquerda explícito, declarado, anunciado ao mundo com aquela naturalidade que lhe é peculiar. Que mal há, afinal, em infernizar a vida da população se a causa é progressista, não é mesmo?

AGORA, IMAGINE SE EU DISSESSE ASSIM:

A gente continua na rua até o aborto ser crime em qualquer circunstância fora o risco de morte para a mãe, os menores de idade serem julgados por seus crimes como adultos, nenhum cartório ter a obrigação de oficializar a união civil gay, e/ou o tráfico e o consumo de drogas resultarem em penas maiores; caso contrário a gente vai continuar colocando as nossas forças nas ruas, ocupando ruas importantes e parando a cidade.

O QUE SERIA EU?

Terrorista! Fascista! Fundamentalista religioso! Quer impor a sua crença aos outros à base da força! Fanático! Cadeia! Paredão!

O QUE É NINA?

A representante de um "movimento social", exigindo os "direitos" dos "oprimidos"...

2.

E aí a repórter da Globo, diante das imagens de uma praça de guerra na Assembleia Legislativa do Rio, que está sendo incendiada e depredada por adoráveis terroristas, diz: "A manifestação vinha pacífica até que..."

Não, minha senhora. Assim como não existe mentira sem doses de verdade para sustentá-la, não existe terrorismo ativista sem pacifismo estratégico.

Repita comigo, então: "O terror vinha se preparando até que... aterrorizou."

3.

"Não é uma maioria, é uma minoria", diz a apresentadora da Globo News, Leilane Neubarth, referindo-se aos terroristas que atacaram a Alerj, com coquetel molotov e tudo. É verdade: uma minoria terrorista para uma maioria tão moralmente cúmplice quanto a senhora.

"Isso é uma distorção do movimento", insiste Leilane. Não, minha senhora. Isso é uma distorção do seu jornalismo.

4.

"Isso de querer criminalizar exatamente o que é crime ainda vai nos levar além."
(Pim Leminski)

5.

Quando os jovens dizem que O BRASIL ACORDOU!, dá uma saudade tão grande de quando ele estava dormindo...

6.

Protestar sem dar nome aos bois é como matar formiga a grito, só que sem a formiga, entendeu? É só você lá gritando.

Até o boi Lula vem do seu lado e diz: "Mais alto! Mais alto! Força! Agora vai!"...

[E pensar que há 2 anos eu já alertava...]

7.

Virou até vídeo viral o meu texto "A tarifa da ignorância", que continua repercutindo uma barbaridade na internet. Em forma - perfeitamente tosca - de sátira aos vídeos revolucionários do grupo Anonymous, o filmete produzido por um leitor termina ainda com uma música memorável sobre os novos rebeldes da revolução, da qual seguem um trechinho e o refrão:

"(...) Por ser comunista simplesmente eu tô acima da razão
Ateu, pseudo, burro, revoltado, anticristão

Vamo pra rua protestar, deixar a barba crescer
Parar em qualquer lojinha, comprar camisa do Che
Eu sou rebelde da revolução...
Me dá o lanche e o cinquentão
Sou feminista, socialista, LGBT
Odeio o capitalismo e voto no PT (...)"


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