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A simplicidade que traz alegria


Um dia o tédio vem. Imaginemos uma família, onde cada um só pensa em si mesmo, a moral é ditada pela matéria, sem religião, sem amor. A mãe só tem pensamentos no luxo da vida e nas futilidades do dia-a-dia. O pai, grande e velho empresário, só tem atenção para o dinheiro que vai ganhar e para o futebol. Os filhos, coitados, sem qualquer atenção ou formação moral, são educados pelo “mundo”, entre as arrogâncias que fazem questão de portar. Que família é essa!!!

Um dia o tédio vem. E foi assim que num desses dias, entediado o velho e grande empresário, saiu de sua casa para trabalhar em seu carro, com os vidros escuros fechados, desfrutando os “sabores” do ar condicionado. Frustrado com o seu cotidiano começou a pensar que tinha tudo, mas faltava-lhe a felicidade. Estava sempre rodeado de pessoas, mas faltava-lhe amigos. Tinha uma família, mas lhe faltava amor. Que vida é essa!!!

Ao chegar perto do cruzamento, fechou o farol e ele teve que parar. Observou que havia uma menina muito pobre com um tabuleiro de doces, oferecendo seu produto de carro em carro. Observou bem e achou muito bonito e gracioso o vestidinho que usava aquela pequena criança.

Entediado das pessoas que costumeiramente o cercam, resolveu abrir o vidro e talvez comprar um chocolate daquela menina pobrezinha, não porque queria comer, mas para se distrair um pouco.

Ao se aproximar do automóvel, vendo o rosto sério e entediado do empresário, a menina lhe perguntou:

- Qual a capital da Paraíba?

Por essa ele não esperava. Pensava em comprar um chocolate e ganhou um sorriso e amabilidade por parte da menina. Brotou um sorriso espontâneo na face do empresário que respondeu:

- João Pessoa.

- Compre um chocolate que eu saio “numa boa” – respondeu com rima a pequena menina.

Isso fez o empresário dar um sorriso ainda maior.

Vendo que ele estava gostando, mas não comprava nada, a menina insistiu:

- Qual é a capital do Piauí?

Já todo sorridente o empresário respondeu:

- Teresina.

- Então compre um chiclete que eu saio “de fina” – respondeu sorrindo a menina.

Isso fez com que o empresário desse uma boa risada.

Olhando para o carro muito elegante do empresário, e percebendo se tratar de gente que tem muito dinheiro, a menina continuou:

- Qual a capital de Pernambuco?

O empresário estava gostando desse diálogo tão relaxante e descontraído:

- Recife.

- Então compre logo tudo e mostre que tem “cacife” – imediatamente respondeu a menina.

Com um largo sorriso o empresário perguntou quanto custava todo o tabuleiro. E a menina respondeu que tudo custava cinqüenta reais... Tão pouco para tão grande conforto dado ao empresário que imediatamente comprou tudo o que ela estava vendendo.

A menina pegou o dinheiro, dobrou e colocou na sua bolsinha, e foi embora feliz. Curioso o empresário estacionou o carro e viu que a menina tinha entrado numa Igreja que havia no meio do quarteirão. Pensou: “o que aquela menina faria dentro daquela Igreja?”, e resolveu segui-la.

Desceu do carro e foi atrás da menina dentro da Igreja. Só que na Igreja não havia ninguém. O empresário inconformado procurou a menina por todos os cantos e altares da Igreja e não a encontrou. Onde foi parar a menina? Sentou num banco e começou a notar melhor o ambiente em que estava. Era o interior da Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora. Aquela calma, aquele silêncio, aquele ambiente falavam mais em sua alma do que o maior e mais eloquente dos discursos. Eram palavras de paz, de amor, de silêncio. Sentia tranqüilidade. Parecia que todos os seus problemas haviam sumido. Somente então percebeu que nesse marasmo do mundo moderno, somente quem tem a Deus é que é feliz. Disse para si mesmo: Deus existe verdadeiramente, e talvez tenha enviado um anjo para me atrair para a Igreja e trazer-me a paz e a calma do espírito.

Recebido pela Internet, desconheço o autor.

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