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Mostrando postagens de abril, 2017

Iniciação cristã de caráter mistagógico

Iniciação cristã de caráter mistagógico. Mistagogia cristã ou iniciação cristã não é quantidade, mas qualidade. · A iniciação cristã, ou iniciação mistagógica ou evangelização nova carece conscientizar o neófito cristão, que vivência crística é um aprendizado a ser desenvolvido, perseguido e aprofundado pelo resto a existência. O neófito cristão vai receber um programa de conteúdo teológico, filosófico, humano e cristão, que ele carece incorporar ao seu entendimento e à sua vivência, por livre consciente vontade. O neófito cristão vai abraçar com fé as alegrias do reino. · Alguns se entregarão a Deus por inteiro de corpo e alma e também com o seu espírito (vida), sem reservas. · Outros abraçarão apenas as vivências tangenciais: isto pode e isto não pode. Ao neófito cristão deve ser oferecida a possibilidade de fazer escolhas conscientes desde a sua iniciação. · O serviço do reino de Deus exige consciência, confiança e entrega a Deus que não se deixa v

O mandato de Cristo e a mistagogia Cristã

Texto de: Anadir D’Agostin O mandato de Cristo é um mandato para se praticar a evangelização de forma mistagógica. “Ide e ensinai tudo o que vos ensinei”. Segundo nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo, mistagogia cristã é ensinar a viver e a encarnar na própria vida tudo o aquilo que ele mesmo ensinou aos primeiros discípulos cristãos e também aos doze apóstolos. Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. A iniciação cristã para o discípulo cristão batizado ainda "bebê" ou até aos "seis anos” é iniciação mistagógica trezentos e sessenta e cinco dias por ano e carece soar em harmonia com a psicologia humana, naquela faixa etária. Ela é praticada pelos pais e irmãos no santuário de vida que é a família. Cristo deixa clara a metodologia, a didática e prática de ensino. Assim: “Ide e ensinai tudo o que vos ensinei”. "Eu estarei convosco sempre, até o fim dos séculos". "Quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome eu estarei no meio deles"

Passado e futuro

Jesus Cristo vivo e ressuscitado é a Cabeça da Igreja, nós somos seus membros, por isso somos comunidade-Igreja. Não existe igreja fora do Corpo místico de Cristo, logo não existe Igreja sem comunidade. Entramos na Igreja de Cristo pela porta da frente: isto é pela primeira e grande iniciação cristã: o batismo que nos consagra a Deus em nome da Trindade e nos confere o forte nome de Discípulos de Cristo (cf. Mt 28,18-20; At 11,26). “A Tradição não é jamais pura nostalgia de coisas ou formas passadas, ou lamento de privilégios perdidos, mas memória viva da Esposa mantida eternamente jovem pelo Amor que nela habita” (JoãoPauloII). Entre memória e expectativa - Hoje, muitas vezes, sentimo-nos prisioneiros do presente: é como se o homem tivesse perdido a percepção de fazer parte de uma história que o precede e o segue. A esta dificuldade de situar-se entre passado e futuro, com espírito grato pelos benefícios recebidos e por aqueles esperados, a comunidade Igreja oferece um acentuado se

Por que foi necessário a morte de Jesus por nós?

O sacrifício de Cristo foi necessário para o perdão dos nossos pecados. A grande tentação que Ele sofreu do demônio, foi a de rejeitar a vontade do Pai. Mas Cristo resistiu até o fim, e bebeu o cálice da Paixão até a última gota para nos salvar. Quando Pedro o quis livrar da cruz, ele lhe disse: “afasta-te de mim Satanás, pois os teus pensamentos não são os de Deus”. E no Horto das Oliveiras ele suplicou ao Pai que afastasse dele aquele Cálice de dor, mas pediu que fosse feita a Sua vontade. Diante do sacrifício de Cristo, não devemos olhar o Pai como um carrasco a exigir a morte do Filho amado, não. De um modo misterioso para nós, o Sacrifício de Jesus satisfez a Justiça de Deus Pai, porque por seu sacrifício o plano original para a humanidade foi restaurado; a Justiça de Deus foi satisfeita; Alguém pagou o preço das nossas faltas, e agora podemos nos apresentar diante de Deus, reconciliados. Deus é Pai, mas não é paternalista, como um pai que não faz conta dos erros dos

Páscoa da Ressurreição do Senhor

CHEGOU A DATA mais importante do calendário cristão. É o dia de celebrar O Dia do Sacrifício Redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo pela salvação de nossas almas! É o dia da Consumação das Sagradas Escrituras; dia do cumprimento do Plano divino de Salvação; dia em que ganhamos, de presente, por Amor e por Graça, a Vida eterna. É triste observar a postura de certos católicos que vivem numa certa monotonia, que celebram seus momentos e datas mais importantes sem compreensão, sem verdadeira entrega e sem entrar no Espírito da celebração. Estamos entrando no momento máximo da História da Igreja, quando ela inteira (nós) renova sua espiritualidade e sua fé. Após a santa Semana, que começou contemplativa, seguiu introspectiva e se encerrou em grande festa, podemos enfim entoar, abrasados de santo Amor, com nossa almas repletas de devoção e gratidão: Glória! Na expectativa do Domingo da Páscoa e da Ressurreição do Senhor, vivemos quarenta dias de contrição, interiorização, abstinê

Vivência da Semana Santa, o Tríduo Pascal e o ápice do Ano Litúrgico, a Páscoa da Ressurreição

Por Felipe Marques A LITURGIA É TODO culto público da Igreja, dado a Deus. A Liturgia é a forma que Deus escolheu para agir na História (perpetuar na História o Mistério da salvação) desde Pentecostes até a Parusia (fim do tempo da Igreja e fim da História). Estas definições estão carregadas de significado, principalmente neste tempo oportuno de conversão que é a Semana Santa, tempo propício para a volta para Deus. Muitas pessoas encaram a Liturgia católica como se esta se resumisse à santa Missa. O centro da vida litúrgica é, sim, o Sacrifício de Cristo, e é da Eucaristia que todos os dons nos são dados. Isso acontece justamente para que possamos viver a Santa Missa no dia a dia, como ensina a Sacrosanctum Concilium, no seu parágrafo 2: “A Liturgia, pela qual, especialmente no Sacrifício Eucarístico, 'se opera o fruto da nossa Redenção', contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o Mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira

A vida não é justa: encontrando alegria por aceitar as coisas como elas são

Texto de Sam Gusman – 'The Catholic Gentleman' Tradução – Felipe Marques UMA DAS MAIS PERNICIOSAS mentiras do mundo moderno é a de que a vida seria fácil e confortável. Há até um senso no qual os modernos acreditam que estão intitulados a esse conforto e facilidade – que isso seria alguma espécie de direito humano fundamental. Muitos de nós temos absorvido essa coisa sutil, mesmo que não o percebamos. Quando um problema vem até nós, quando a vida é inconveniente ou difícil, ficamos quase com raiva dessa "injustiça". É como se isso fosse algum tipo de "crime cósmico" que viola a vida fácil que acreditamos que deveríamos ter. Reclamamos e culpamos Deus por ter perturbado os nossos sonhos. O simples fato é que a vida não é sempre justa. As coisas não são sempre fáceis, nem sequer pretendiam ser fáceis. Isso não significa que alguém em particular, muito menos Deus, seja culpado. As vezes as coisas somente são como são. E aceitar esse fato é o primeiro passo par